Você já leu Victor Hugo? Talvez não, mas com certeza já ouviu falar de suas obras mais famosas. O que provavelmente você não sabia era que o autor (1802 - 1885) publicou em vida mais de 40 livros (!) - 25 deles antes de sua obra-prima, Os Miseráveis (1862), que publicou aos 60 anos de idade. Um escritor talentoso, mas que também é fruto de muita dedicação e constância em seu ofício.
Clássico do período romântico francês, o escritor é um desses autores que, de tão grandes, tornam-se sinônimos de sua própria obra, em uma metonímia perfeita.
Seus textos fizeram imenso sucesso no século XIX e influenciam até hoje, com várias adaptações para o cinema e o teatro, com direito a animações e musicais.
Os romances "Os Miseráveis" (1862), obra com três volumes, e "Notre-Dame de Paris" (1831), também conhecida como "O Corcunda de Notre-Dame", o tornaram uma verdadeira celebridade na França e no mundo. Seus romances históricos trazem denúncias sociais importantes em uma das mais intensas crônicas da sociedade francesa no século XIX.
Se você quer ser escritor, veja estas três lições que ele nos deixou e inspire-se:
Não há hora para começar.
O primeiro livro de Victor Hugo foi lançado em 1822 ("Odes e poesias diversas"), quando ele tinha apenas 20 anos.
O sucesso da carreira não é o fim, nem o define
Victor Hugo era famoso e muito lido, e mesmo assim não parou de escrever. Não tinha medo da própria obra, nem a tratava como inimiga de seu avanço. Após o triunfo com "Os Miseráveis", que cativou pessoas do mundo todo, seguiu escrevendo. Sua última publicação vivo é de 1882, quando ele já contava 80 anos!
Ele morreu aos 85 anos e deixou material para outros 10 livros póstumos.
Há amigos onde menos se espera: o escritos san culote e o imperador tropical
Um dos grandes fãs de Victor Hugo foi o Imperador Pedro II, que fez questão de conhecê-lo durante sua segunda viagem à Paris, em 1876.
Republicano, com 75 anos de idade e famoso, Victor Hugo já havia declinado do convite para visitar o imperador brasileiro, mas o monarca apareceu em sua porta às 9h da manhã e fez-se receber.
O lado intelectual e o interesse daquele monarca diferente cativou o escritor. O encontro gerou uma longa amizade e o autor tornou-se parte da lista de literatos famosos que correspondiam-se com D. Pedro II.
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